Heroína: entenda definitivamente como ela age no organismo
A heroína nada mais é que uma droga ilícita derivada da Papoula, assim como a morfina. Causa uma rápida sensação de prazer e extrema dependência, sendo utilizada por milhões de pessoas em todo o mundo.
Apresenta-se, em sua forma pura, como um pó de coloração esbranquiçada. Na maioria das vezes é injetada usando seringas compartilhadas, criando riscos adicionais para o usuário, como o contágio pelo vírus HIV e outras infecções.
Sabendo da gravidade dessa droga e todos os prejuízos causados para quem a consome, preparamos este post especial com as principais informações sobre ela. Então, continue a leitura e confira!
Como a heroína atua no organismo?
Injetada diretamente no sangue por meio de seringas ou inalada, a heroína produz alguns efeitos no usuário que duram de 2 a 4 horas. Ela é usada com o objetivo de reduzir a dor, diminuir a ansiedade, além de espantar o desânimo e o cansaço. Por isso, é muito usada por motoristas de caminhões, ônibus e táxis, entre outros condutores.
Ela precisa de certos elementos químicos, que funcionam como receptores no organismo, para alastrar seu efeito. Eles estão localizados em algumas regiões do cérebro, nos músculos e nos intestinos. Por ter essa propriedade, a heroína é considerada uma das principais substâncias geradoras de dependência.
Quais são os efeitos colaterais?
Logo após injetar a droga, o usuário fica em um estado sonolento e fora da realidade, conhecido como cabeceio. As pupilas se contraem e as primeiras sensações são de bem-estar, prazer, euforia, delírios, diminuição do desânimo e redução da ansiedade.
Em seguida, entra em uma espécie de depressão, levando a buscar novas e maiores doses para conseguir repetir os efeitos benéficos provocados anteriormente e fugir das sensações provocadas pela abstinência — que surge em até 24 horas após o seu uso.
Fisicamente, a heroína provoca outras complicações, como:
- surdez;
- cegueira;
- aceleração da respiração e dos batimentos cardíacos;
- ausência de endorfina no organismo;
- calafrios constantes;
- vômitos;
- diarreia;
- fortes dores abdominais;
- estado de coma;
- morte.
No caso de ser consumida por meios injetáveis, ainda pode causar necrose (morte dos tecidos) das veias, dificultando o alcance das que ainda estão em condições adequadas para uma nova dose.
Quais são os malefícios para os motoristas?
Um dos maiores perigos no trânsito são os motoristas de caminhões e ônibus dirigindo à base de drogas proibidas. Isso é muito mais comum que se imagina e as consequências costumam ser trágicas, pois o consumo dessas substâncias contribui diretamente para o aumento do número de acidentes.
Portanto, foi criada em 2016, a Lei do Motorista, obrigando os profissionais que vão renovar a carteira a realizar um exame toxicológico. Esse teste é capaz de identificar o uso de alguma substância ilícita nos últimos 6 meses, por meio da análise do cabelo ou pelo de certas regiões do corpo.
Para alguém se viciar em heroína basta uma ou duas semanas. Porém, se livrar desse vício pode ser um pouco mais complicado: são necessários 3 anos de um tratamento caro e extremamente doloroso. Assim, o ideal é não usá-la, afinal, os riscos e prejuízos pessoais e profissionais que provoca são muito maiores que a sensação temporária de bem-estar.
E aí, entendeu como a heroína atua no organismo? Então veja quais são as principais dúvidas sobre o exame toxicológico e fique ainda mais informado sobre o assunto!
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A heroína é um opióide que age ligando-se aos receptores opióides no cérebro, resultando em supressão da dor e sensação de euforia.
Pessoas podem usar heroína devido à busca por sensações de euforia, alívio da dor física ou emocional, ou influências ambientais e sociais, apesar dos riscos à saúde e ao bem-estar.
A heroína vicia devido à sua capacidade de criar uma forte dependência física e psicológica, alterando os circuitos de recompensa do cérebro e causando sintomas de abstinência intensos quando o uso é interrompido.
Uma overdose de heroína ocorre quando uma quantidade excessiva da droga é consumida, resultando em uma depressão grave do sistema respiratório, levando à insuficiência respiratória e potencialmente à morte.