Caminhão parado: quais são os prejuízos?
Um caminhão parado perde oportunidades de serviços e sofre depreciação natural. Enquanto o veículo está inativo, o motorista autônomo ou a empresa ainda precisam arcar com despesas fixas essenciais, como seguro, licenciamento e IPVA.
Neste conteúdo, descubra estratégias eficientes para otimizar a gestão da frota, reduzir tempo de um caminhão parado e maximizar a rentabilidade das empresas.
Quanto tempo um caminhão pode ficar parado?
O tempo máximo que um caminhão pode ficar parado durante as operações de carga e descarga depende do tipo de carga. Entenda:
- Carregamento de carga paletizada: 1 hora e 30 minutos;
- Descarregamento de carga paletizada: 1 hora e 30 minutos;
- Carregamento de carga não paletizada: 3 horas;
- Descarregamento de carga não paletizada: 3 horas.
Essa regra obedece à Lei 13.103/2015. Então, caso o caminhão fique parado por mais tempo, a empresa pode cobrar taxas extras para compensar o tempo adicional de espera. Assim, é preciso que esses prazos estejam acordados no contrato.
Quanto um caminhão perde ao ficar parado?
O custo que um caminhão tem ao ficar parado depende da legislação e da quantidade de toneladas transportadas. Para entender melhor, existe a fórmula do Custo da Hora Parada (CHP). Esse cálculo considera três fatores principais:
- Custo Fixo Mensal (CFM) do caminhão: inclui despesas como seguro, manutenção, etc;
- Total de horas trabalhadas com o uso do veículo em um mês: representa o tempo em que o caminhão está em operação;
- Taxa de remuneração e administração do serviço: estipulada pelo transportador e inclui custos adicionais.
A fórmula para calcular o CHP é:
CHP = CFM ÷ (número de horas trabalhadas por mês x taxa de remuneração).
Por exemplo, se o CFM é R$ 1.800, o caminhão é usado 200 horas por mês, e a taxa de remuneração é 0,6, o cálculo seria:
CHP = 1800 ÷ (200 x 0,6) = R$ 15 por hora parada
Portanto, cada hora em que o caminhão fica parado resulta em um custo de R$15, conforme esse exemplo.
Quais são os prejuízos de um caminhão parado?
O prejuízo de um caminhão parado pode ser significativo e envolve vários aspectos financeiros para o motorista ou a empresa, como:
- Perda de oportunidades de serviço: quando um caminhão está parado, a transportadora, ou empresa, deixa de atender demandas e perde oportunidades de realizar serviços, impactando diretamente na receita. Por exemplo, você fica sem clientes que buscam serviços rápidos e eficientes, afetando a reputação e a competitividade da empresa no mercado;
- Depreciação natural: veículos que permanecem inativos estão sujeitos a uma depreciação mais rápida do que aqueles em uso constante. Afinal, a desvalorização do caminhão pode trazer perdas financeiras significativas quando chegar o momento de revender ou substituir o veículo;
- Custos fixos incorridos: mesmo quando parado, o caminhão continua gerando custos fixos mensais, como seguro, licenciamento e IPVA. Essas despesas são invariáveis e não param durante a inatividade, contribuindo para a redução da lucratividade da frota;
- Despesas de manutenção: a falta de uso pode levar à deterioração de peças e sistemas do caminhão. Isto é, quando o veículo volta à operação após um período de inatividade, é comum que sejam necessárias manutenções adicionais para garantir o bom funcionamento.
- Custos por tempo excedente em carga/descarga: se o tempo previsto para carga ou descarga for ultrapassado, a transportadora pode ter custos adicionais. Entre eles, o pagamento de taxas extras aos motoristas, conforme o cálculo do Custo da Hora Parada (CHP) ou com base nos valores estipulados pela legislação;
- Ressarcimento ao motorista: em casos de espera excessiva, o motorista pode ter direito a compensações financeiras, conforme estabelecido no contrato. Essas compensações visam ressarcir o motorista pelo tempo adicional que ele passa aguardando a conclusão das operações de carga ou descarga.
A relação do exame toxicológico e o caminhão parado
Outro ponto crítico é a regularidade dos motoristas com o exame toxicológico. Aqueles que não realizam o exame, podem ter sua atividade suspensa, o que resulta no caminhão parado e na impossibilidade de continuar operando. Isso gera perda de oportunidades de serviço, afetando diretamente a renda do motorista autônomo.
Além disso, empresas que não cumprem as exigências legais, como a realização dos exames toxicológicos admissional, demissional e de forma randômica dos motoristas, podem enfrentar sérios problemas. A falta de conformidade pode levar à suspensão ou ao cancelamento da cobertura do seguro, isso significa que o caminhão pode ser obrigado a ficar parado até que a situação seja regularizada, agravando os prejuízos e os custos fixos.
Como evitar que um caminhão fique parado por muito tempo?
Para evitar que um caminhão fique parado por muito tempo, existem algumas práticas eficientes de gestão da frota, por exemplo:
- Planejamento de rotas: elabore um planejamento de rotas eficiente para otimizar o tempo de viagem e evitar percursos desnecessários. Assim, use tecnologias, como GPS, para encontrar as rotas mais curtas e evitar congestionamentos;
- Monitoramento em tempo real: implemente sistemas de monitoramento em tempo real para acompanhar a localização e o status operacional de cada veículo. Isso permite que a empresa tenha uma resposta rápida a imprevistos e ações proativas para evitar paradas desnecessárias;
- Manutenção preventiva: realize manutenções preventivas regulares para garantir que os caminhões estejam sempre em condições ideais de funcionamento. Afinal, isso ajuda a evitar problemas mecânicos que poderiam causar paradas não programadas;
- Treinamento de motoristas: forneça treinamento aos motoristas sobre a importância do tempo eficiente de carga e descarga. Por exemplo, oriente-os a documentar horários de chegada e saída, mantendo registros para possíveis comprovações;
- Comunicação eficiente: tenha canais de comunicação eficientes entre a equipe de logística, motoristas e clientes. Informações claras e rápidas podem evitar atrasos e facilitar a tomada de decisões.
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Conforme mencionado, um caminhão parado pode resultar em prejuízos significativos para o motorista autônomo e a empresa, impactando sua rentabilidade e competitividade no mercado. A gestão eficiente da frota, com práticas como planejamento de rotas, monitoramento em tempo real e manutenção preventiva, é essencial para minimizar o tempo de inatividade.
Além disso, garantir que seus motoristas estejam sempre aptos para dirigir é fundamental. Para isso, a LABET oferece uma solução prática e eficaz para a compra e gerenciamento de exames toxicológicos. Ao utilizar nossa plataforma digital, você facilita a execução desses exames, assegurando que sua equipe atenda a todas as exigências legais e mantenha a segurança nas estradas.