
Caminhoneiros sofrem com o sobrepeso: 3 dicas práticas para lidar com a situação
O sobrepeso atinge 78% dos caminhoneiros e se tornou um sério problema na categoria, requerendo cuidados especiais e acompanhamento médico.
O sobrepeso e a obesidade são problemas sérios que têm atingido uma parte significativa da população brasileira. No entanto, alguns segmentos sofrem mais que outros com essa situação. O sobrepeso caminhoneiros alcançou níveis alarmantes, chegando a atingir 78% desses trabalhadores.
Existem diversos fatores que explicam esse fato. Caminhoneiros são profissionais que podem ser empregados ou autônomos, com pouca rotina e que se alimentam em restaurantes de estradas, usualmente cheios de comidas gordurosas.
É muito comum que, para diminuir o tempo de viagem, também consumam snacks e lanches industrializados que contribuem muito para o sobrepeso. Soma-se a isso um estilo de vida sedentário, quase sempre sentado e cansado, e tem-se a receita certa para o aumento de peso e até mesmo obesidade.
Mas é possível resolver o problema. Veja, a seguir, 3 dicas excelentes para lidar com o sobrepeso em caminhoneiros da melhor forma possível!
1. Evite o consumo de comidas gordurosas na estrada
Um dos principais motivos para o crescimento do sobrepeso em caminhoneiros é a alimentação desbalanceada, com muita gordura e poucos nutrientes. Seja com os salgados e lanches das paradas ou dos restaurantes que não primam por alimentos mais saudáveis, o consumo de comida, especialmente nas viagens noturnas, não é o melhor possível.
É preciso força de vontade para resistir aos alimentos industrializados, às frituras, aos doces e opções com pouco nutrientes. Afinal, são comidas fáceis e rápidas para quem tem pressa, caso da maioria dos caminhoneiros. Não quer dizer que você deve parar de comer esse tipo de alimento totalmente, mas encontrar um equilíbrio na ingestão.
Dar preferência para frutas, saladas, receitas equilibradas, castanhas e outros alimentos mais naturais, além de alimentar-se sem exagero, comer de três em três horas e fazer suas refeições sem correria, são outras dicas úteis que ajudam a evitar alimentos que causam sobrepeso.
2. Faça exercícios durante as paradas
Criar uma rotina de exercícios simples, incluindo polichinelos, agachamentos, caminhadas breves, alongamentos, flexões, abdominais e uso de halteres pode ajudar muito a combater o sobrepeso caminhoneiros. Essa rotina pode ser relativamente curta, para durar entre 20 e 30 minutos, por exemplo, e ser programada para as paradas mais longas, como o amanhecer do pernoite.
O importante é que os exercícios façam parte da rotina diária do caminhoneiro, sejam realizados com frequência e constância. Uma rotina de exercícios tem como principal objetivo o aumento progressivo do metabolismo do corpo, e não o gasto de calorias. O metabolismo mais ativo ajuda a controlar o peso e as taxas de hormônios, além de ser um ótimo passo rumo à maior qualidade de vida.
3. Tenha um acompanhamento médico
Uma informação importantíssima e quem nem todo mundo compreende é que o sobrepeso não necessariamente é um problema de saúde. É, no entanto, um indicativo com o qual você deve se preocupar. Pessoas com sobrepeso têm maior propensão a problemas cardiovasculares, ataques do coração, AVC, taxas hormonais desreguladas etc.
O sobrepeso caminhoneiros é um problema sério e precisa de acompanhamento médico. Pode ser que seja necessária uma dieta especial para diminuí-lo ou apenas acompanhamento por check-ups regulares, em caso de todos os exames indicarem que o paciente está saudável.
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As consequências do excesso de peso incluem riscos aumentados de doenças crônicas, como diabetes, doenças cardíacas, hipertensão, além de impactos na mobilidade, na saúde mental e na qualidade de vida.
A maior causa de obesidade no mundo é o desequilíbrio entre a ingestão calórica e o gasto energético, influenciado por fatores como dieta pouco saudável, estilo de vida sedentário e predisposição genética.
As principais causas do aumento da obesidade no Brasil incluem mudanças nos padrões alimentares, urbanização, sedentarismo, acesso facilitado a alimentos ultraprocessados e fatores socioeconômicos.