4 coisas que você precisa saber sobre drogas no sangue
Todos nós já ouvimos falar que o uso de substâncias ilícitas pode trazer consequências catastróficas para o nosso corpo, certo? Mas, então, por que será que ainda tantas pessoas se arriscam a consumi-las? Será que sabemos mesmo os efeitos das drogas no sangue?
E não podemos deixar de falar como esse mau hábito pode também influenciar a vida familiar e profissional de quem escolhe esse caminho. Não há razoabilidade nessa opção, somente pode resultar em malefícios para o funcionamento do organismo, além de ser um péssimo exemplo para qualquer familiar ou amigo.
Por isso, no artigo de hoje, vamos falar um pouco sobre a reação das drogas no sangue e os motivos pelos quais ninguém deveria se aventurar por essas sinuosas estradas. Confira.
1. Quais os motivos para não usar drogas?
Existem muitas formas de recreação, certo? Para que procurar uma que faz mal a saúde? Se isso não bastar, o uso frequente de drogas pode levar ao comportamento violento, à prática de crimes para conseguir comprá-las, prejudica as relações familiares e desestabiliza qualquer orçamento financeiro — pois se manter em um emprego para custear o vício é praticamente impossível.
Prezar pelo próprio bem-estar e também das pessoas que nos cercam, não é somente obrigação profissional, mas de qualquer ser humano civilizado.
2. Quais as drogas mais comuns?
A questão não é assim tão simples: depende um pouco da classe social, lugar onde mora e outros fatores. Algumas drogas que, por serem baratas, são mais utilizadas por pessoas de baixo poder aquisitivo, como é o caso do crack, por exemplo. Outras, mais caras, sempre estiveram associadas às pessoas mais abastadas — cocaína e ecstasy, por exemplo.
Acompanhe esta lista em que elencamos as drogas que mais circulam pela sociedade.
2.1 Maconha
É uma espécie de erva — ou herbácea — da família das Canabináceas. Seu principal agente ativo é o tetraidrocanabinol, conhecido como THC. Devido ao seu baixo custo de produção, não precisando sofrer qualquer alteração química ou processamento industrial para ser consumida, é considerada uma droga barata e de fácil acesso. É também uma das mais que podem ser facilmente identificadas nos exames toxicológicos.
Suas variações, como o haxixe — algo parecido com um extrato de cristais de THC — ou o skank — que seria a maconha in natura — produzem o mesmo efeito no usuário, mas em diferentes níveis. Veja como essas drogas no sangue podem ser prejudiciais.
2.1.1 Efeitos
Seu uso, inicialmente, leva à sensação de leveza e torpor. Essa sensibilidade de irrealidade é causada pelo aumento do ritmo cardíaco. Após esse primeiro momento, o usuário começa a apresentar tontura e dificuldade na coordenação motora.
Quando o ritmo cardíaco diminui, é comum que ele sinta abatimento, melancolia e sonolência — imagine como esses efeitos podem ser fatais para os motoristas profissionais, por exemplo. Ela permanece no sangue por alguns dias, de 1 a 6, dependendo do organismo do usuário e da frequência do uso.
2.2 Cocaína
É uma substância de extremo poder estimulante. Altamente viciante, é muito procurada por pessoas que querem enfrentar longas jornadas sem dormir. Considerada como semi sintética, tem por base um composto extraído da folha de coca, mas até que chegue para o consumidor final, ela sofre diversas intervenções químicas pesadas em refinarias clandestinas.
2.2.1 Efeitos
No sangue, ela acelera o ritmo cardíaco e respiratório, trazendo euforia intensa. Também causa falta de sono e apetite, paranoia, alucinações visuais e auditivas e náuseas. A ansiedade trazida pelo uso recorrente faz com que o usuário busque cada vez mais o consumo da droga.
Em abstinência, crises de pânico e psicose são comuns. A longo prazo, o dependente pode ter disfunção sexual, má nutrição, cáries, danos pulmonares e desencadeamento de doenças psicóticas. Em média, ela dura 48 horas no organismo, mas na urina pode ser detectada por até 4 dias após o uso.
2.3 Crack
O crack é o resultado da tentativa de se popularizar a cocaína. Ele é fruto de uma mistura que utiliza sobras de pasta base dessa droga, somadas a bicarbonato de sódio ou amoníacos e tem altíssimo poder alucinógeno e de vício. É comum pessoas se tornarem usuárias recorrentes após usar uma ou duas vezes essa perigosa substância.
Surgiu no início da década de 1980 depois que traficantes dos Estados Unidos buscaram uma forma de aquecer novamente o preço das drogas no mercado. O resultado foi esse produto de alto poder degradante, que, não raramente, leva os usuários à condições subumanas de sobrevivência.
2.3.1 Efeitos
Por ser inalado, em cerca de 15 segundos o crack já produz efeitos semelhantes aos da cocaína, mas potencializados. Causa falta de apetite — por isso quem usa emagrece tão rapidamente —, quadros de graves depressões e, claro, a busca pelo uso compulsivo.
Sua duração no corpo varia muito de acordo com a frequência do uso. Porém, pelo sangue é possível identificar a presença do crack com a mesma janela de detecção das anfetaminas, em média até 3 dias.
3. Quais as drogas podem ser identificadas no exame toxicológico?
A lista das drogas que podem ser identificadas nesse tipo de exame é longa. Além das 3 que falamos acima com mais detalhes, precisamos citar o LSD, MD, rebite, ecstasy, heroína e morfina. Lembrando que o exame toxicológico de larga janela de detecção, o famoso teste do cabelo, encontra todas essas substâncias em até 90 dias após o uso.
4. O teste do cabelo é o mais eficiente em detecção de drogas no organismo?
Sim, e isso acontece porque nos outros tipos de exames laboratoriais — urina e sangue — as substâncias são rapidamente metabolizadas e expulsas do organismo.
O teste do cabelo — que consiste na análise de queratina do tecido capilar ou das unhas — é mais eficiente pois, após metabolizados, os componentes ativos das drogas são armazenados dentro do fio de cabelo ou pelo corporal. Ali ficam preservados por muito tempo, sendo assim o “teste do cabelo” também é chamado exame toxicológico com larga janela de detecção.
Por isso, é muito importante entendermos os efeitos e consequências das drogas no sangue. O exame toxicológico é uma excelente opção para que as empresas não precisem manter em seus quadros de funcionários, aqueles que optaram por seguir esse caminho. E lembrando que, para os trabalhadores do ramo de transporte, habilitados nas categorias C, D e E, é mais do que recomendável: é lei!
Aposto que conseguiu aprender bastante com o texto de hoje, não é mesmo? Então, recomendamos que assine a newsletter para ter acesso a mais conteúdos e notícias interessantes! Até a próxima!